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Guns N’Roses briga com jornalistas que detonaram a banda e prova que vive 100% no passado

O Guns N’ Roses é uma banda que vive 100% de seu passado. Desde 2016, quando Slash e Duff McKagan voltaram a integrar o grupo, o GNR faz turnês sem parar, todos os anos (descontando o período da pandemia), e sem lançar um único álbum novo ou um EP que seja. Quer dizer, é tudo pelo saudosismo mesmo.

E o passado do Guns voltou a bater à porta neste sábado (24), quando a banda fez um show no festival de Glastonbury, na Inglaterra. Embora o público que compareceu ao evento pareça ter gostado da apresentação de Axl e cia., alguns críticos musicais detonaram o concerto. Mark Beaumont, do The Independent, escreveu que o show do grupo americano representa “tudo de datado, roqueiro, indulgente e machista que o Glastonbury rejeitou desde seu começo”.

Neil McCormick, do The Telegraph, escreveu que Axl “está esquisito, parece um cabeleireiro de cidade pequena que malha demais. Mas o real problema, na verdade, é sua voz”.

Bem, o Guns N’ Roses não gostou nada das críticas que recebeu dos dois jornalistas e mostrou sua insatisfação no Twitter. Em seu perfil oficial, a banda marcou McCormick e Beaumont e escreveu: “It would take a lot more hate than you”, que é uma frase da música Chinese Democracy, do último disco do GNR e que significa algo como “precisaria de muito mais ódio do que o que você tem” para, por exemplo, arruinar a reputação do grupo.



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